Lutero e a Virgem Maria




Do livro "Maria Mãe dos homens" (Edições Paulinas).
Martinho Lutero escreveu um belo comentário do Magnificat de Maria SSma., em que repetidamente se refere à "doce Mãe de Deus" e exalta a SSma. Virgem nestes termos:
"Ela nos ensina corno devemos amar e louvar a Deus, com alma despojada e de modo verdadeiramente conveniente, sem procurar nele o nosso interesse. Ora, ama e louva a Deus com o coração simples e como convém a quem o louva simplesmente porque é bom; quem não considera mais que a sua pura bondade e só nela encontra o seu prazer e a sua alegria. Eis um modo elevado, puro e nobre de louvar : é bem próprio de um espírito alto e nobre como o da Virgem. Aqueles que amam com coração impuro e corrompido, aqueles que, de maneira semelhante à dos exploradores, procuram em Deus o seu interesse, não amam e não louvam a sua pura bondade, mas pensam em Si mesmos e só consideram quanto Deus é bom para eles mesmos. A religiosidade verdadeira, portanto, é louvor a Deus incondicionado e desinteressado".
"Maria - escreve a seguir Lutero - não se orgulha da sua dignidade nem da sua Indignidade, mas unicamente da consideração divina, que é tão superabundante de bondade e de graça que Deus olhou para uma serva assim tão insignificante e quis considerá-la com tanta magnificência e tanta honra... Ela não exaltou nem a virgindade nem a humildade, mas unicamente o olhar divino repleto de graça.(...) De fato não deve ser louvada a sua pequenez, mas o olhar de Deus" (p.561).

Oque acontece depois da morte de um Papa



Depois da morte de um Pontífice começa um período que se chama de Sé Vacante. Durante este período rege o princípio de nihil innovetur (que nada seja inovado). O governo da Igreja fica confiado ao Colégio dos Cardeais somente para o despacho dos assuntos ordinários ou dos inadiáveis e para a preparação de tudo o necessário para a eleição do novo Pontífice (art. 2).
O artigo 1 assinala que “o Colégio dos Cardeais não tem nenhuma potestade ou jurisdição sobre as questões que correspondem ao Sumo Pontífice em vida ou no exercício das funções de sua missão; todas estas questões devem ficar reservadas exclusivamente ao futuro Pontífice”.
Durante a Sé Vacante o Colégio de Cardeais pode se reunir em dois tipos de reuniões: as Congregações Gerais e as Congregações Particulares.
À Congregação Geral devem assistir todos os Cardeais não impedidos legitimamente; podem ausentar-se os Cardeais que não têm direito de participar da eleição do Papa. Nela são decididos os assuntos de maior importância, e devem celebrar-se diariamente. Os assuntos se decidem por maioria simples de votos. A Congregação Particular é formada pelo Cardeal Camerlengo e outros três Cardeais escolhidos por sorteio, chamados Assistentes. Nela se decidem os assuntos de trâmite e de menos importância.

Abertura do ano da FÉ!


Segundo informou o portal A12, do Santuário Nacional, o Ano da Fé, inaugurado oficialmente pelo Papa Bento XVInesta quinta-feira (11) foi aberto em âmbito nacional durante a Solenidade deNossa Senhora Aparecida no Santuário Nacional nesta sexta-feira 12 de outubro com uma missa Solene.


Na celebração eucarística das 10h, o reitor do Santuário Nacional, Pe. Darci Nicioli, leu a mensagem especial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) assinada pelo Cardeal Raymundo Damasceno Assis, presidente da CNBB e Arcebispo de Aparecida que se encontra em Roma convidado pelo Santo Padre, para concelebrar a Missa de Abertura do Ano da Fé e por isso não esteve presente na solene Celebração de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.

“A Presidência da CNBB deseja a todas as Igrejas locais do Brasil que esse Ano seja, como indicou o Santo Padre, ‘um momento de graça e de compromisso para uma conversão a Deus cada vez mais completa, para fortalecer a nossa fé n’Ele e para O anunciar com alegria ao homem do nosso tempo’, afirmava a missiva do Cardeal Arcebispo de Aparecida. 

A “renovada atenção” aos documentos conciliares, ao Catecismo da Igreja Católica – que comemora 20 anos da sua publicação – e a história da fé da Igreja Católica ao longo de mais de 2 mil anos foram destaques na mensagem da CNBB.
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