" Eu sou a videira, e vós sois os ramos"

Evangelho de São João 15, 1
Se Jesus, o ressuscitado, se manifesta como a videira  e o pai como agricultor, ele nos convida a uma relação tão dependente comparada a dos ramos com o tronco de uma árvore.
 A comunidade  é como uma videira. Ela passa por momentos difíceis que é o momento de poda. A poda é necessária para que a videira (nesse caso a comunidade) produza mais frutos. A comunidade que permanece unida ao ressuscitado terá vida plena, e como a videira, produzirá os frutos desejados pelo pai, e esta será verdadeira testemunha da presença e do carinho de Deus no meio da sociedade e no mundo.


 Celebramos a páscoa  de Jesus  que se revela em todas as pessoas e grupos que testemunham um amor solidário para com os enfermos  e sofredores  de nossa sociedade. É o convite  da campanha da fraternidade que continua gritando por socorro e a atenção no campo da saúde.

Jesus afirma: eu sou a videira e vós os ramos. A videira sem os ramos não existe, os ramos não possuem vida, elas só produzirão frutos  se estiveram  unidos ao tronco. Jesus é o tudo, nós somos parte dele, assim ele diz: “SEM MIM NADA PODEREIS FAZER”.
O discípulo produzirá  frutos graças ao espírito que o ressuscitado lhe comunicar.  O espírito é a seiva que, emanando  no troco, torna o ramo fecundo. E Jesus conclui: “A sorte dos ramos jogados fora serão apanhados, lançados ao fogo  e queimados”.
O que  o pai mais deseja é que nos tornemos discípulos de seu filho e assim produziremos muitos frutos para a glória  do pai.
A comunidade é o lugar de vivenciar, pelo batismo e pela eucaristia, a vida que brota da videira, Jesus cristo, o ressuscitado. A eucaristia  é a fonte de toda a vida cristã. A comunhão do corpo do cristo eucarístico significa e produz a íntima comunhão de todos os membros no corpo de cristo que é igreja; relação da comunhão e participação efetiva na comunidade.
A união vital que se realiza entre Cristo  e seus seguidores (que são os ramos) pela participação na ação eucarística, nos contagia a novos  relacionamentos como  irmãos,na sociedade ,na comunidade  e no mundo. Se permanecermos  unidos a Ele produziremos frutos bons, não o vinagre da injustiça da corrupção, mas o bom vinho, o vinho da alegria de Deus e do amor ao próximo. E assim, a comunidade é o lugar do encontro com o senhor, e emanará a seiva para a produção de frutos num novo dinamismo de vida.


                                                                                                            Frei Raymundo Carvalho Brito
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