Canonização dos santos é o reconhecimento definitivo pelo qual a Igreja declara que alguém participa da glória celeste, prescrevendo que lhe seja prestada veneração pública. Uma pessoa não é santa porque a Igreja a canoniza, mas a Igreja canoniza porque ela é santa. A Igreja, pelo Magistério solene e universal do Papa, reconhece a santidade dos seu membros e filhos.
Desde os primeiros tempos, a Igreja cultuava os mártires e os confessores da fé. O heroísmo da fé, o ardor da caridade e da outras virtudes dos discípulos de Cristo e amigos de Deus, reconhecidos pelas pessoas que conviviam com eles, ocasionavam a proclamação espontânea de santidade desses cristãos. Eram bispos, monges missionários, fundadores de conventos e mosteiros, pais e mães de famílias, jovens... Até o século VI. bastava o reconhecimento da comunidade cristã para que se esse início ao culto. Com o tempo, a Igreja exigiu um procedimento mais
detalhado e a canonização começou a ser feita pelo Papa.
Com a canonização de alguém, a Igreja nos propões exemplos de vida e mostra o modo vivo que todos nós somos chamados a corresponder plenamente ao chamado de Deus e de sermos santos, como Ele é Santo. Os santos são discípulos exemplares de Jesus Cristo e ajudam os seus irmãos a reconhecer os caminhos do Evangelho e da imitação de Jesus Cristo. Participamos da Igreja que, apesar de tantas falhas de seus filhos, é santa e tem em seu seio verdadeiros heróis da fé e do amor, pessoas como nós, que estão na glória de Deus e intercedem por nós.
